"você me chora dores de outro amor, se abre e acaba comigo, e nessa novela eu não quero ser teu amigo." A distância entre as palavras e como soam em nossos corações, intervem na minha maneira de agir no dia à dia perante aos outros. Esse é o efeito que você tem sobre mim. O poder de alegrar e me fazer mudar... Eu sou um fantoche das tuas atitudes, choro quando você ri, porque sei que seu sorriso não é pra mim. Escrevo palavras que você não entende e digo versos que você não quer se encaixar. Lapsos de um futuro recorrente do passado escaço, cheio de falhas e faltando pedaços. Entre tormentos e pensamentos, eu arrisco meu palpite. Talvez os detalhes perturbados, arranham o vento e o empurram para próximo de mim, para próximo de um ser que não seja você. "Oh, pobre de você que sofre sem ver quem tem abraça, mas sabe que no fim tudo termina assim." Mais uma vez termino de escrever coisas para alguém que eu não sem quem é, mais uma vez não entendo, o porque de querer te encarar nos meus textos.

Você se perdeu dentre um sorriso e outro... O que eu posso fazer, senão te esquecer? Jurei tentar entender, mas não posso compreender algo que faz as pessoas sofrerem. Aquele olhar delicado, enganou a confiança, de quem te amou... Não entenda o resto, pois eu sei, que isso é só mais um dos seus gestos. Eu sei de todos teus planos, mas preferia não saber... Te entendo sem ao menos querer. Incrível que teus olhos me contam, aquilo que teus lábios não revelam... Eu sobro nesse desfecho que você dá pra si mesma. Eu quis sobrar, pra não querer ver você se acabar.